Miami Fake

Eu assisto Miami Ink (aquele programa dos bonitões que tatuam) desde que vi pela primeira vez na TV. Assisto porque adoro desenho, arte e gente talentosa. E aqueles meninos e a Kat são bons demais!

Todos que entram lá pra fazer uma tatuagem têm uma história motivadora linda, cheia de lições de vida. Ficava absmada com a sensibilidade dos americanos.

Até que o programa ganhou uma filial carioca: Rio Ink. Bacana! Aí a chamada: "Se você tem mais de 18 anos e uma ótima história pra contar...blá blá blá." Peraí! Tem que ter uma ótima história pra contar? É pré-requisito? Ah, à merda todos eles! E eu achando que o papinho de "Essa é uma homenagem ao meu avô que morreu esmagado por uma bigorna que caiu sobre ele enquanto atravessava a rua à caminho da casa dos netinhos" era espontâneo. Não! É pré-requisito! Tipo: "A gente te tatua, mas você tem que pagar uma fortuna e ainda contar os podres!"

Eu não tenho uma boa história pra querer fazer uma tatuagem. Só quero fazer uma! Pode ser?
Não, não pode, Fê! Afinal você tem mais de 18, mas pouca vontade de abrir as feridas em rede nacional. Sorry...