23.11.08

O velho de novo

Aí então num dia em que nada interessante promete acontecer, você senta na frente do DVD e coloca um filme que viu há anos, quando ainda era criança, ou novo o suficiente pra não ter passado pelas coisas que te fizeram ser o que é hoje.

Foi assim que revi E.T. depois de muitos anos ignorando o filme nas sessões natalinas da Globo.

Cacete, como eu chorei! Como eu quis ter um E.T. no meu armário! Como eu me arrepiei com a cena que o Elliot pede desculpas pro E.T. morto, algo do tipo "i'm so sorry, they are only humans". E na hora da despedida, o famoso "Stay!" do Elliot, respondido com um rouco "Come!" do E.T....aaaafe, mais chororô.

Realmente, poderia enumerar dezenas de cenas e falas desse filme. Dezenas que não havia realmente notado das outras vezes que assisti. E quando o filme terminou, fiquei pensando nas outras centenas de cenas e diálogos de todos os outros diversos filmes sensacionais que já vi, mas que por algum motivo, não entendi por completo.

Tudo ao seu tempo, certo? Comigo é assim, sempre foi e sempre vai ser, já desisti de tentar apressar as coisas.

E nessa eterna busca por entender cada vez mais a mim mesma, vou lá trás garimpar e resgatar mensagens que ficaram pelo caminho. Confesso, isso é bem divertido!

Hoje o bêju de despedida vai pro E.T., aquela coisinha grotescamente encantadora:

E.T., um bêjão pra você, querido!

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