8.8.10

Quando meu pai morreu foi como se ele tivesse ido pra um lugar muito muito longe, do qual ele jamais conseguiria fazer contato novamente. Foi como se um dia eu fosse precisar falar com ele ou perguntar alguma coisa e ele jamais pudesse responder. Soa bem desesperador, não? Pois é, foi.

Hoje essa distância está menor, a barreira que separou a gente um dia, por algum motivo, tem ficado cada vez mais fraca.

Hoje eu sinto até mais falta dele do que antes, mas não por saudade acumulada, e sim pelas oportunidades que ele tem me dado de poder senti-lo perto.

Hoje é dia dos pais. Hoje é dia do meu pai, que eu amo, apesar da distância.

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