1.6.08

Abre a porta, Mariquinha!

É bem difícil afirmar que conhecemos realmente bem alguém.
Por mais que a gente conviva anos, compartilhe tudo, brigue e faça as pazes, conheça a mãe, o pai e o papagaio. Por mais que a gente adivinhe o humor, anteveja um sorriso e acerte presentes na mosca, qual a garantia de que não ficou nenhuma portinha fechada a sete chaves?

Nenhuma. Não existe garantia pra essas coisas.
Assim como também não posso garantir que abri todas as portas.

Mas se um dia parecer que deixei uma muito bem lacrada no fim de um corredor pouco acessível, promete que me pede a chave? Sempre tenho uma reserva pra quem merece.

E viva as portinhas fechadas que sempre tornam as pessoas um pouquinho mais enigmáticas e interessantes!

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