Hoje deu saudade daquele dia que a máquina de escrever virou brinquedo. Daquele dia que minha mãe deixou pela primeira vez eu e meu irmão enchermos a sala de estar de papel picado. E também daquele dia que a gente fez campeonato de vôlei no corredor com a bolinha amarela de fisioterapia da minha vó.
Deu saudade de morrer de rir no sofá, enquanto esperávamos a nossa mãe chegar da última aula da noite. De abrir o portão da frente pro meu pai guardar o carro, e de escrever "Fê" e "Cacai" com caneta azul no cantinho dos brinquedos que ganhávamos igual, um pra cada, pra não ter briga.
Deu saudade da régua mágica, presente do Pá. Tinha que ser dele.
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