E quando menos percebi ele tava arrumando as malas pra ficar quase um mês longe, viajando pelos Estados Unidos. Bem que eu insisti: "Europa, Cá. Vai pra Europa!". Mas a conveniência de se ter um amigo morando em Miami decidiu o destino.
Vinte e cinco dias chegando em casa do trabalho sem ter alguém usando meu quarto (essa parte confesso que foi boa!!!). Vinte e cinco dias de carro parado na garagem. Vinte e cinco dias de quarto ao lado vazio, de toalha de banho azul não usada no banheiro compartilhado, de não brigas pelo canal preferido.
Nunca pensei que em vinte e cinco dias descobriria como sou capaz de sentir falta desse menino que há vinte e cinco anos não é mais filho único graças a mim.
Fez falta, ah se fez!
25.5.08
18.5.08
Os facilitadores
Nossa vida é composta por muitas coisas. Coisas que nem sempre podemos controlar.
Nossa vida é composta de amigos que escolhemos pra ficar perto, e de pessoas que estão por perto sem que necessariamente façamos questão.
Nossa vida é feita de situações que escolhemos estar, mas, em sua maior parte, de situações não previstas.
Dentre as pessoas que compõem nossa vida, existem aquelas que sem querer, sem perceber (ou não) tornam tudo mais difícil, mais pesado. E me refiro às mais simples situações, como encostar na cafeteria pra pausa de 10 minutos da aula, ou então, ficar esperando o ônibus num ponto em comum. Elas perguntam coisas que te incomodam, tocam em assuntos inconvenientes, fazem piadas de mau gosto. Ou então é o olhar que não bate mesmo. A energia que não combina. Simples assim. Mas elas não percebem, acham que estão sendo super agradáveis e estreitando os laços.
Por outro lado, existe o que chamo de facilitadores. São aquelas pessoas que nas atitudes mais espontâneas e sutis ajudam a tornar seu dia mais agradável, sua rotina mais leve. E isso é coisa do olhar mesmo, de almas que deram as mãos, da energia que sincronizou. Ah, elas também não percebem como nos fazem bem, como são importantes.
O mais maluco de tudo é que nem sempre os facilitadores são os amigos que escolhemos estar perto, e os dificultadores, nem sempre são os estranhos que a vida trouxe sem escolhermos.
Mais uma vez não temos controle sobre isso também.
E é assim que vai ser pra sempre. A vida traz coisas, situações e pessoas pra perto. A gente seleciona o que deixa ficar. O que deixa passar reto. Na maior parte das vezes, às escuras, jogando fichas.
Eu bem que queria que os facilitadores viessem com uma plaquinha no peito. Bem brilhante e polida, escrito em dourado "Vim pra te fazer bem".
Amo vocês meus facilitadores!
Nossa vida é composta de amigos que escolhemos pra ficar perto, e de pessoas que estão por perto sem que necessariamente façamos questão.
Nossa vida é feita de situações que escolhemos estar, mas, em sua maior parte, de situações não previstas.
Dentre as pessoas que compõem nossa vida, existem aquelas que sem querer, sem perceber (ou não) tornam tudo mais difícil, mais pesado. E me refiro às mais simples situações, como encostar na cafeteria pra pausa de 10 minutos da aula, ou então, ficar esperando o ônibus num ponto em comum. Elas perguntam coisas que te incomodam, tocam em assuntos inconvenientes, fazem piadas de mau gosto. Ou então é o olhar que não bate mesmo. A energia que não combina. Simples assim. Mas elas não percebem, acham que estão sendo super agradáveis e estreitando os laços.
Por outro lado, existe o que chamo de facilitadores. São aquelas pessoas que nas atitudes mais espontâneas e sutis ajudam a tornar seu dia mais agradável, sua rotina mais leve. E isso é coisa do olhar mesmo, de almas que deram as mãos, da energia que sincronizou. Ah, elas também não percebem como nos fazem bem, como são importantes.
O mais maluco de tudo é que nem sempre os facilitadores são os amigos que escolhemos estar perto, e os dificultadores, nem sempre são os estranhos que a vida trouxe sem escolhermos.
Mais uma vez não temos controle sobre isso também.
E é assim que vai ser pra sempre. A vida traz coisas, situações e pessoas pra perto. A gente seleciona o que deixa ficar. O que deixa passar reto. Na maior parte das vezes, às escuras, jogando fichas.
Eu bem que queria que os facilitadores viessem com uma plaquinha no peito. Bem brilhante e polida, escrito em dourado "Vim pra te fazer bem".
Amo vocês meus facilitadores!
3.5.08
A medida certa
Sabe aquelas colherzinhas medidoras? Quem vêm quando você compra uma balança de cozinha, por exemplo (pelo menos era assim quando meus pais se casaram em 78).
Aquelas que trazem a segurança de que você nunca vai errar na dose do açúcar, do fermento, etc. Sabe? Isso! Essas mesmo!
Então, poderia existir dessas pros sentimentos também.
Quando você arranja um emprego novo, junto da conta de e-mail corporativo e da carteirinha do convênio empresarial, viria uma colherzinha dessa medidora de ansiedade: "Colher-medida para ansiedade permitida para os 2 primeiros meses de empresa."
Ou ainda, quando você conhece uma pessoa bem interessante, junto com o "Prazer, meu nome é Ciclano", ele te entregaria uma dessas, mas com a instrução: "Colher-medida para a quantidade ideal de empolgação permitida no primeiro contato".
Ah, e quando você tem aquela prova decisiva. Que você acha que vai ser a mais difícil da sua vida, sofre por antecipação e quando se depara com ela, você tira de letra. Não seria mais fácil se junto com a matéria da prova o professor entregasse uma "colher-medida da prova", com o nível exato de preocupação que a dita cuja mereceria?
Confesso que erro sempre nessas medidas. Pra mais e pra menos! Exagero quando não tem necessidade e deixo passar desapercebido quando não deveria.
Será que vou ganhar uma dessas quando fizer 30, 40...?
Aquelas que trazem a segurança de que você nunca vai errar na dose do açúcar, do fermento, etc. Sabe? Isso! Essas mesmo!
Então, poderia existir dessas pros sentimentos também.
Quando você arranja um emprego novo, junto da conta de e-mail corporativo e da carteirinha do convênio empresarial, viria uma colherzinha dessa medidora de ansiedade: "Colher-medida para ansiedade permitida para os 2 primeiros meses de empresa."
Ou ainda, quando você conhece uma pessoa bem interessante, junto com o "Prazer, meu nome é Ciclano", ele te entregaria uma dessas, mas com a instrução: "Colher-medida para a quantidade ideal de empolgação permitida no primeiro contato".
Ah, e quando você tem aquela prova decisiva. Que você acha que vai ser a mais difícil da sua vida, sofre por antecipação e quando se depara com ela, você tira de letra. Não seria mais fácil se junto com a matéria da prova o professor entregasse uma "colher-medida da prova", com o nível exato de preocupação que a dita cuja mereceria?
Confesso que erro sempre nessas medidas. Pra mais e pra menos! Exagero quando não tem necessidade e deixo passar desapercebido quando não deveria.
Será que vou ganhar uma dessas quando fizer 30, 40...?
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